A ausência paterna, seja emocional ou financeira, lança uma sombra escura sobre as vidas das mães e seus filhos. Esta falta não apenas sobrecarrega as mães psicológica e financeiramente, mas também cria um desequilíbrio emocional profundo nas crianças.
Infelizmente, o Judiciário, muitas vezes, não oferece a solução esperada. A fixação de pensões baixas, muitas vezes inadequadas, e regimes de convivência que são constantemente descumpridos pelos pais ausentes, sem que haja nenhum tipo de sanção para isso, são tristes realidades.
A ausência emocional de um pai deixa marcas profundas, desafiando o equilíbrio emocional e a autoestima das crianças. Além disso, quando os pais não cumprem os acordos de convivência estabelecidos, a dor do abandono é sentida repetidas vezes pelas crianças.
Como se isso não fosse suficiente, a falta de apoio financeiro coloca uma pressão financeira avassaladora sobre as mães, que constantemente precisam lidar com as despesas da casa e da educação dos filhos sozinhas. O Judiciário, infelizmente, por vezes, não apenas tolera, mas também perpetua essa situação ao não impor penalizações eficazes aos pais que descumprem os acordos estabelecidos.
Esta situação não é apenas uma falha do sistema judiciário, mas também um reflexo mais amplo das desigualdades de gênero profundamente arraigadas em nossa sociedade. As mães continuam sendo penalizadas enquanto os pais frequentemente escapam de suas responsabilidades.
É imperativo desafiar e reformar esse sistema, garantindo que tanto a paternidade como a maternidade seja uma jornada compartilhada e justa, não apenas para aliviar o fardo das mães, mas também para proporcionar um ambiente saudável e estável para as crianças, que precisam da presença do pai. A verdadeira igualdade de gênero só será alcançada quando o sistema não apenas proteger, mas também lutar verdadeiramente por todas as mães e seus filhos